“Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe“. (Salmo 138, 13).
O parto!, hora maravilhosa em que, após nove meses de vida ultra-uterina, vida pequenina vem ao exterior do mundo a banhar os que a olham com ternura e choro.
Ele, o parto, se desenvolve em quatro tempos sucessivos:
1) O período prodrômico é caracterizado pelo aparecimento das primeiras dores que, pouco a pouco, se tornam mais frequentes e de maior duração.
2) O período diletante é aquele durante o qual às contrações da parte superior do útero se acompanha uma progressiva dilatação da sua parte interior. Em consequência disso o feto é levado a sair pelo útero, desde que é lançado para diante, enquanto, anteriormente, a dilatação do colo do útero lhe abre uma passagem. É este o período mais longo e pode durar várias horas: é o período mais doloroso, embora hoje possam ser controladas as contrações uterinas e tornadas suportáveis.
3) O período expulsivo é aquele durante o qual, estando completamente dilatado o colo uterino, o feto é expulso para fora. É o período conclusivo do parto e tem curta duração.
4) O período de “anexos” é aquele depois que a criança veio à luz. Durante este período, destacada já a criança mediante o corte do cordão umbilical, tem o lugar a saída dos anexos uterinos, isto é, a placenta com o toco do cordão umbilical e os envoltórios (córion e âmnio) (1)”.
É importante ressaltar que a mulher precisa estar acompanhada de profissionais sérios que a respeitem e demonstrem complacência e extremo pudor. Destarte, não haverá traumas físicos tampouco espirituais.